segunda-feira, 30 de abril de 2007
O que há em mim é sobretudo cansaço
sábado, 28 de abril de 2007
O Amor
segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida.
Se os olhares se cruzarem e, neste momento, houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você esta esperando desde o dia em que nasceu.
Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d`água neste momento, perceba: existe algo mágico entre vocês.
Se o primeiro e último pensamento do seu dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça. Deus te mandou um presente divino: o amor.
Se um dia tiverem que pedir perdão um ao outro por algum motivo e em troca receber um abraço, um sorriso, um afago nos cabelos e os gestos valerem mais que mil palavras, entregue-se: vocês foram feitos um pro outro.
Se por algum motivo você estiver triste, se a vida te deu um a rasteira e a outra pessoa sofrer o seu sofrimento, chorar as suas lágrimas e enchuga-las com ternura, que coisa maravilhosa:
você poderá contar com ela em qualquer momento da sua vida.
Se você conseguir, em pensamento, sentir o cheiro da pessoa como se ela tivesse ali do seu lado...
Se você achar a pessoa maravilhosamente linda, mesmo ela estando de pijama velho,chinelos de dedo e cabelos emaranhados...
Se você não consegue trabalhar direito o dia todo, ansioso pelo encontro que está marcado para a noite...
Se você não consegue imaginar, de maneira nenhuma, um futuro sem a pessoa ao seu lado...
Se você tiver a certeza que vai ver a outra envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela...
Se você preferir morrer, antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida.
É uma dádiva.
Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou ás vezes encontram e, por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. Por isso, preste atenção nos sinais não deixe que as loucuras do dia -a -dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR
(Carlos Drummond de Andrade)
quinta-feira, 26 de abril de 2007
A Estrela
Vislumbro a mais bela estrela,
Ela é linda e brilhante,
Ela ofusca-me com a sua luz,
Adoro-a simplesmente porque a adoro
Não vejo a sua essencia,
É que a sua luz não me permite.
Num salto tento agarrá-la,
Mas está alto de mais
Choro então em silêncio
A vontade de a ter,
De pega-la na palma da minha mão
E poder dizer-lhe que a adoro.
Mas ela é linda lá no ceu,
Lá onde eu não a consigo alcançar,
Lá onde apenas os meus sonhos me levam
(Xena)
quarta-feira, 25 de abril de 2007
25 de Abril
terça-feira, 24 de abril de 2007
As Amoras
segunda-feira, 23 de abril de 2007
O menino de sua Mãe
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
- Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece
Raia-lhe a farda o sangue
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos
Tão jovem! Que jovem era!
(agora que idade tem?)
Filho unico, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
«O menino de sua mãe».
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve
Dera-lhe a mãe. Está inteira
É boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço... deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
Lá longe, em casa, há a prece:
"Que volte cedo, e bem!"
(Malhas que o Império tece")
Jaz morto, e apodrece,
O menino de sua mãe.
(Fernando Pessoa)
Não tenho por costume comentar os poemas que aqui coloco, mas este hoje é diferente, porque é o Dia Mundial Do Livro, com tal, não pude deixar de postar um poema daquele que na minha opinião foi, é e continuará a ser um dos maiores génios da Literatura Portuguesa, o grande Fernando Pessoa.
A razão de ser este poema e não outro, transporta-me ao meu 8ºAno de escola, ano em que pela primeira vêz tive contacto com o trabalho deste poeta, e este foi o poema estudado. A minha professora de português desse ano, era alucinada por tudo o que fosse obra, que de alguma forma, referisse o cenário de guerra e o impacto social e familiar por ela causado, dessa forma conseguiu-nos cativar e desafiar a perceber o que o poeta diz nas entrelinhas de tudo o que escreveu.
Sim ! Porque não somos nós que lemos o poema, o poema é que nos envolve e nos absorve, e só quem o entende dessa forma consegue tirar a melhor interpretação do que está escrito.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
Sorver a vida
quarta-feira, 18 de abril de 2007
Passa por mim uma borboleta
terça-feira, 17 de abril de 2007
Queima o sangue um fogo de desejo
segunda-feira, 16 de abril de 2007
Na Ponta da Lua
sexta-feira, 13 de abril de 2007
Para quê complicar?
Nem rimas, nem flores, nem nada
Basta trazeres o que sentes
E chegares de madrugada
Perde as mãos pelo meu corpo
Faz-me calar com um beijo
Como se eu fosse o teu porto
E tu meu mar de desejo
Deixa falar a paixão
Não faças juras de amor
É só carinho e tesão
Suor, gemidos, calor
Os corações a bater
Sem confusão, sem rodeio
Mais simples não pode ser.
(Xena)
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Poema Mulher
quarta-feira, 11 de abril de 2007
A Fonte
terça-feira, 10 de abril de 2007
Quando eu nasci
Nem homens cortaram veias,
Quando eu nasci,
P'ra que o dia fosse enorme,
(Sebastião da Gama)
segunda-feira, 9 de abril de 2007
Recado
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor
As Sem-Razões do Amor
Carlos Drummond de Andrade